sexta-feira, 13 de abril de 2012

O histórico parecer de Cezar Peluso: "quem não tem vida, chora?"

Uma pena, no entanto, que defenda aborto em caso de estupro, que contradiz frontalmente sua excelente defesa do valor intrínseco da dignidade humana. Se para Peluso o bebê anencéfalo merece viver porque é descendente da espécie humana, e porque, se 1 minuto após nascer, é sujeito de direito contra a violência de quem quer que seja, o mesmo também se aplicaria a um bebê fruto de um estupro: este também não escolheu o seu pai, as condições pela qual foi gerado, e 1 minuto após nascer, não perde direito a proteção. Quem poderia licitamente esvaziar um tambor de balas calibre 38 num recém-nascido porque seu pai violentou a sua mãe?

Ninguém é perfeito...